A NOVA MÚSICA PRAPULÁ BRASILEIRA
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CONHEÇA A DUPLA 02 QUE FAZ O SOM DA GERAÇÃO Z EM SP
Em plena segunda onda da pandemia de Covid, em 2021, Santiago, filho querido de uma amiga, um sobrinho por afinidade, me mandou pelo Whatsapp o hit “SOPHYA”, que naquele cenário de tristeza, desilusão e isolamento injetou nos meus ouvidos uma energia surpreendente. Um mix de frescor e ironia, convite para desvendar um novo mundo. Sim, era novo! Colou como chiclete e tocou aqui em casa por um mês diariamente, pelo vídeo que me divertiu com as coreôs e as rimas improváveis dos moleques Thalin e ENOW (pronuncia-se Ênou). Dali pra encontrar a “Estético Mixtape” foi um pulo, que é o primeiro lançamento da dupla de agosto de 2020 com sete faixas, elaborado e lançado no melhor estilo bedroom. Outro hit certeiro naquele período de isolamento.
Hoje, a dupla tem 11 tracks lançadas nas plataformas digitais e dois clipes disponíveis no Youtube: “SOPHYA”, com participação de Sophia Chablau da banda Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo, e “BALALAYKA”, com participação de Rubi, filha de Anelis Assumpção.
Thalin e ENOW, de 2002, são representantes legítimos da Geração Z, uma definição sociológica para nascidos entre meados dos anos 1990 e o início dos anos 2010, jovens crescidos desprendidos de rótulos, seja de identidade de gênero, de moda e também de música. Essa é a geração que está derretendo os limites tradicionais dos gêneros musicais produzindo e consumindo sons fluídos e difíceis de serem blocados em determinadas categorias. Um dado que vale para os artistas e seus seguidores.
"Dance like Michael Jackson
Playing like Kevin Durant
Hanging out, very fun
Sou Brasil, eu tenho fã"
O DERRETIMENTO DOS GÊNEROS MUSICAIS
A ascensão das plataformas de streaming como meios para encontrar artistas, organizar e reproduzir suas tracks está diretamente relacionada com essa queda do conceito de gêneros musicais. Passeia-se por diversos estilos e álbuns, pinçando tracks para listas de reprodução, amplificando os gostos e afetando a forma de se fazer música. Quando as pessoas se conectam constantemente com gêneros variados, supõe-se que a tendência é fazer músicas de gêneros variados cada vez mais.
Nesse fluxo diário das redes, não é raro encontrar quem compartilha dos mesmos gostos e pontos de vista, os algoritmos sempre dão um jeitinho de fazer esse match, ainda que os perfis sejam específicos e aleatórios. Mesmo que isso transmita uma sensação de pertencimento, esses dados combinados também podem ser um tanto perturbadores, pois trazem a sensação de que até querendo, não conseguimos ser tão diferentes assim. E é nesse contexto, por mais contraditório que possa parecer, que as redes sociais são ferramentas disponíveis para que as novas gerações desenvolvam e comuniquem uma identidade única compartilhada.
Hibridismo, multiculturalismo e não-binariedade são termos que fazem parte do vocabulário dessa geração para quem as caixinhas determinantes não fazem mais sentido. E é nessa beat que passei a seguir a Dupla 02, autointitulados “Moleques de 2002 Brasileiros”, até descobrir pelo Instagram que eles estavam preparando o novo EP “Fémy”, a ser lançado hoje (27.01.2022). Conheça a DUPLA 02 e as contradições geracionais que estão construindo essa nova história da MÚSICA PRAPULÁ BRASILEIRA.
JACKSON — Quem é a DUPLA 02?
THALIN — A DUPLA 02 é formada por mim, Thalin (Thales Corrêa), e ENOW (Felipe Serson), ambos de 19 anos nascidos em São Paulo. Eu sou músico, ator e dançarino. Toco bateria e percussão nas bandas “Os Fonsecas” e “Eiras e Beiras”, canto e divido a produção musical com ENOW na DUPLA 02. Comecei a cantar nas batalhas de freestyle da Zona Sul de São Paulo e me preparo para carreira solo esse ano. ENOW é produtor musical, beatmaker e multiinstrumentista, estuda guitarra desde os 7 anos de idade, além de baixo, bateria e piano que foi aprimorando depois. Aos 16 anos fez a direção musical de duas peças no colégio e entrou para as bandas “Le Musconde” e “Eiras e Beiras”. Somos amigos do Colégio Vera Cruz. Sou filho de mãe professora e pai músico e corretor de seguro; ENOW é filho de mãe psicóloga e pai psiquiatra.
JACKSON— Como e quando surgiu a DUPLA 02?
THALIN — A DUPLA surgiu em abril de 2020, no meio da pandemia. Tudo começou quando o ENOW postou uma beat no Soundcloud, eu ouvi e fui parabenizar no WhatsApp. Aí ele sugeriu: “Pô, por que tu não manda uma rima em cima?”. Mas aquela beat era muito torta. Eu não conseguia nem imaginar como colocar uma rima em cima daquilo, foi um desafio, mas deu supercerto. A gente acabou lançando essa versão no Soundcloud com meus versos em cima. A recepção das pessoas foi muito boa, muita gente compartilhou, comentou, mandou mensagem falando pra gente lançar no Spotify e tal… Essa música é “Catch Me”, que está no “Estético Mixtape”. No início seria só Thalin & ENOW, não um grupo. Mas aí a gente começou a fazer mais músicas; quando vimos já tínhamos feito 3, 4 e pensamos em fazer a “Estético Mixtape” já como DUPLA 02.
JACKSON— A geração de vocês, a Z, está derrubando os limites tradicionais de gêneros musicais. Como vocês definem o som que fazem?
THALIN— O nosso som tem muito a ver com o próprio nome da DUPLA, ou seja, uma música feita por moleques que nasceram em 2002, em São Paulo, um lugar rodeado de cultura de todos os cantos do planeta. E não só cultura musical, mas visual, gastronômica… São vários rolês diferentes que vão dando essa cara pro estilo de música da DUPLA 02. É quase como um multiculturalismo e a gente sempre tenta fazer essa mistura de música inovadora com música mainstream, comunicativa. Isso a gente tá aprimorando ainda, mas a gente quer fazer uma revolução no mainstream com essa mistura de diversos gêneros musicais. Então, é bem difícil a gente definir o nosso som em um gênero, em uma palavra, mas achamos que Moleques de 2002 Brasileiros define bem.
JACKSON — De onde vêm as inspirações para as letras?
THALIN— As inspirações vêm muito do nosso cotidiano, do nosso dia-a-dia, das nossas vivências, dos nossos rolês e também de histórias de pessoas que estão ao nosso redor. Eu, particularmente, gosto de fazer muitas analogias e brincar com essa parada não tão óbvia em cima de coisas bem concretas, sobre histórias com início-meio-fim. Histórias verdadeiras que podem ter acontecido comigo ou com pessoas muito próximas de mim. No EP “Fémy” tem uma variedade de jeitos de escrever sobre isso. A música “Fémy”, por exemplo, é uma homenagem a todo mundo que fez o EP, com uma mistura de orquestra, beatbox e elementos eletrônicos.
A segunda faixa “FLOW CAMISA 11” tem uma pira muito mais religiosa, mexe com a numerologia do 11:11. É inspirada na visão católica da minha vó sobre o versículo 11:11, que fala de uma maldição prevista pelo profeta Jeremias. Eu não sou religioso, mas gosto de ir pra vários lugares que me tiram da zona de conforto nas letras. É a faixa de trabalho do projeto, em parceria com Ben Sipahi, filho de Skowa, da banda Skowa e a Máfia, e coros da banda Rosa Camaleão.
A terceira faixa “HIP UH” é uma homenagem da DUPLA, junto com Salvati e Kim Cortada, ao hip hop, o gênero que praticamente me formou como artista. Com uma batida old school e coros que citam o nome de lendas do movimento.
A faixa 4 é “nemseiquemelas”, uma colaboração à distância da DUPLA com Xiang Di no vocal e Tommy Coelho na bateria. A faixa é mistura rock e rap.
A 5 é uma versão remasterizada do single “BALALAYKA”, parceria da DUPLA 02 com Rubi Assumpção, a música tem uma levada reggaeton com claves afros. O refrão é convite pra uma noite quente.
“MAR DE PEDRAS” é a última faixa e a única composição com letra do ENOW. Foge um pouco das temáticas que estamos acostumados a dizer e vai pruma parada mais profunda de amor, especificamente. Fala de um amor intenso fazendo analogia com a fluidez e a profundidade do mar. A faixa contém participação de Nina Maia na voz, Quiriku na voz e no clarinete e Guido na guitarra. Uma mistura de indie, rock e MPB.
A gente gosta não só de se desafiar na produção, nas beats e no estilo visual, a gente gosta de se diferenciar nas letras também.
JACKSON— Como vocês relacionam essa fluidez musical que desenha o EP “Fémy” com a forma que vocês e sua geração consomem música?
THALIN — A fluidez musical do “Fémy” vai na contramão da forma que a nossa geração ouve música, porque hoje em dia as pessoas ouvem muito mais música por playlist e são playlists muito direcionadas. Cada um tem sua playlist de trap, de sertanejo, de pop, de pagode… Todo mundo tem as playlists certinhas, então acho que cada vez mais vai se perdendo essa forma eclética de ouvir música. Eu e ENOW crescemos ouvindo muito CD e vinil, onde você tinha que ouvir um álbum inteiro. A gente cresceu ouvindo muita MPB, nos discos do Caetano, do Gil, dos Novos Baianos que trazem uma fluidez musical. A MPB é muito ampla, então o mesmo disco tinha faixas com guitarras pesadas, faixas praticamente voz e violão, faixas com uma percussão e um afoxé… A gente cresceu ouvindo toda essas fluidez musical. Isso vai muuuito na contramão de como nossa geração consome música hoje. A gente quer mostrar que pode fazer música de vários estilos e gêneros diferentes no mesmo projeto, mesmo sem ter tantas faixas e ainda assim tudo ficar encaixado, tudo fazer sentido. É quase um desafio, mas que vem de uma forma muito natural pra nós. A gente não parou pra pensar em fazer um EP com seis faixas e cada faixa de um gênero diferente. É que a gente realmente gosta de explorar essa fluidez que a música tem.
JACKSON— O que vocês consomem musicalmente? O que escutam? Principais refs? Onde escutam música?
THALIN — A gente consome tudo da música, todos os gêneros. A gente tá sempre ligado. Quando a gente se encontra pra produzir, às vezes pára e vai ouvir uma música clássica e depois troca prum reggaeton. A gente ouve muito jazz também, muito hip hop, trap, pop, k-pop. Não tem nem como a gente falar qual gênero favorito ou quais artistas a gente escuta mais… A gente tem artistas que são principais referências pra DUPLA 02: Blackpink, Beyoncé, Milton Nascimento, O Clã e Pharrell Williams. Antes a gente escutava vinil e CD das nossas famílias, mas hoje a gente ouve muito mais nessas plataformas digitais como Youtube, Spotify e Tydal.
JACKSON — Em “Fémy” é possível escutar uma grande colagem e sobreposição de estilos. Como é o processo de composição, da letra à mixagem final?
THALIN— Em “Fémy" a gente fez tudo junto, eu e o ENOW. As músicas começaram a partir da beat “Fémy’. A gente deu o microfone por Caio Beatbox e ele fez um freestyle lá. Deixamos o Caio totalmente livre e isso mudou completamente a música. Em “Flow Camisa 11” eu falei pro ENOW que queria fazer uma música fun sobre a numerologia 11:11 e tinha que ser uma beat em 11. O ENOW pirou demais e um dia ele mandou pra mim uma prévia em 11 e a gente caiu de cabeça. No “Hip Uh”, a gente começou junto. Eu, na época, estava muito vidrado em “Hollaback Girl”, da Gwen Stefani, produção dos The Neptunes, aí saiu aquela beat ali na hora, numa noite, foi muito loco. Em “neisemquemelas”, o Tommy Coelho, que é o baterista, tinha postado um story tocando aquela levada e falou: “Pô, alguém podia gravar um trap com isso”. Aí eu respondi: “Pô mano, me manda essa bateria pelamordedeus”. Aí ele me mandou no WhatsApp duas levadas insanas diferentes; a gente tinha que fazer uma música com aquilo e chamamos o Xiang Di, que é um verdadeiro rockstar do trap e ficou muito lôco. Em “Balalayka”, o ENOW estava muito na brisa de claves afro. Demorou muito tempo, essa foi a beat mais complexa, a que mais demandou tempo nosso, ficamos muito tempo remoendo aquilo até virar um reggaeton de diversos claves afros na percussão, uma loucura. E “Mar de Pedras, o ENOW já tinha a melodia, foi só colocar a harmonia junto e tal. A gente foi tendo umas ideias novas no processo. É a única música que teve a letra antes. Depois a gente fez uma pré-mix junto; a mix final foi feita pelo Fran do Estúdio Base em parceria com ENOW. O Fran fez a máster, mas sempre eu e ENOW estivemos juntos ali num processo da gente muito colado mesmo, tudo muito encaixado.
JACKSON— Qual a relação de vocês com a moda? Quem veste vocês? Esse conceito de fluidez que está no som também atravessa o conceito de fluidez de gênero no vestir?
THALIN— A nossa relação com a moda começou a ficar mais séria mesmo quando percebemos que tínhamos uma responsabilidade visual com nosso público, que não bastava só o nosso som ser único, ser inovador, a gente tinha que também trazer isso pro visual porque a gente queria ser o pacote completo, digamos. O Alexei acabou entrando em contato conosco no começo de 2021 e a gente fez essa parceria no ano passado; ele vestiu a gente nas sessões de fotos, no clipe de “BALALAYKA”, no nosso show. Foi muito da hora essa parceria, porque ele é um cara muito inovador. Eu não tinha visto nenhum styling parecido com o dele, é um negócio novo, um menino genial. A gente aprendeu bastante com ele em 2021. A gente acha que não tem gênero na roupa, não tem gênero no vestir. Roupa é roupa e ter um gênero de roupa é só um bloqueio, uma trava, uma limitação que não faz o menor sentido pra qualquer pessoa. Todo mundo só perde com isso. A beleza das vestimentas é o que a gente busca.
"Mas aqui temos a fantástica fábrica
De doces enrolados em goma arábica
Botou na língua é um dois
Sua consciência cê encontra depois
Tem cheiro as cores
Minhas dores já viraram flores
Do teto pingam gotas com sabores
Mas você nem paga uma pila
Pra ficar com esse tamanho de pupila"
JACKSON— O neologismo Fémy vem da palavra Família. Quem faz parte da fémy da DUPLA 02?
THALIN — A família da DUPLA 02 é muito grande, pois tem a minha família tanto de sangue quanto de consideração. Tem a família do ENOW também e a família dos dois juntos, essa família da DUPLA 02, que felizmente só cresce com pessoas que vêm nos apoiando e estão trabalhando com a gente. Então nem tem como citar o nome de todo mundo porque seriam uns 40 nomes… Mas, a gente quer citar o nome de algumas pessoas que foram muito fundamentais para o EP de “Fémy”, que trabalharam o tempo todo com a gente: os moleques do estúdio Base, os moleques da Tremor Produções, o meu irmão Cainã Tavares e o Joma Nigra, que dirigiram os clipes de “SOPHYA” e “BALALAYKA” e fizeram sessão de fotos com a gente também, nossos produtores João e Raquel, nossa professora Carol, tem a Ana Lopes… Tem a Chiara que fez nosso merchandising… São muitas, muitas, muitas pessoas que estão conosco nessa família, felizmente.
JACKSON— Como vocês preferem chamar o som de vocês?
THALIN — A gente prefere chamar o nosso som de A Nova Vanguarda.
JACKSON— O que mudou de “Estético Mixtape” para “Fémy”?
THALIN — Muita coisa mudou. Primeiro que “Estético Mixtape” a gente fez tudo à distância e só se viu literalmente pra fazer a foto da capa. Mas de resto era o ENOW na casa dele fazendo as beats e eu na minha casa, gravando a voz no celular, dentro do carro. Já “Fémy”, a gente gravou tudo no estúdio da Base, que é um estúdio de ponta. O beatbox da faixa “Fémy” a gente gravou no estúdio Fiaca. A bateria do Tommy Coelho e o vocal do Xiang Di de “neiseiquemelas” cada um gravou na sua casa. “Estético Mixtape” não tem nenhuma participação, já “Fémy” tem 11 participações, toda faixa tem participações. Foi um negócio muito novo pra nós, fazer tantas músicas com outras pessoas num projeto inteiro e também que traz conceito diferente do trabalho anterior. Estamos muito felizes com essa evolução realmente na qualidade de som, saca? No “Estético Mixtape” foi o próprio ENOW que mixou, ele nunca tinha mixado, ele tinha acabado de conseguir um PC pra fazer beat. Eu também estava gravando pela primeira vez voz para beats da DUPLA, que é um negócio bem diferente das outras vezes em que gravei voz. “Estético” foi pra gente se lançar. “Fémy”é uma parada mais consolidada.
JACKSON— Quais os próximo planos? Alguma gig programada?
THALIN— A gente agora pretende lançar uma sequência de singles mais cativantes, apostas mais mainstream pra gente atingir um público novo. “Fémy” é uma pira muito específica da DUPLA 02 e a gente quer deixar nosso som cada vez mais comunicativo pra diversas pessoas. Temos grandes ambições. Gig programada a gente tinha pra fevereiro com o show de lançamento do EP, mas por conta da onda crescente de covid isso foi adiado pra março. A gente já tem um show confirmado na virada do ano no festival Universo Paralelo. Temos propostas de shows em BH e Curitiba também. A gente espera que esse ano seja melhor pros músicos no quesito de shows. No anos passado, fizemos só um show, que foi maravilhoso, que foi lindo, mas deixou a gente com gosto de quero mais.
JACKSON— Quem consome o trabalho de vocês?
THALIN — São pessoas mais ou menos entre 16 e 30 anos, um público bem jovem. A gente tem uma porcentagem grande de pessoas que trabalham com música e acompanham nosso som, normalmente pessoas que ouvem uma música mais alternativa mesmo; é um público bem diverso. A maioria são pessoas de São Paulo, mas tem bastante gente também de Curitiba, Belo Horizonte, do Rio de Janeiro e de Campinas, que são os principais lugares onde ouvem a gente nas plataformas digitais.
JACKSON — Qual o papel das redes sociais nos rolês da DUPLA 02?
THALIN— As redes sociais são essenciais pra qualquer projeto de música, porque é a plataforma que a gente tem pra se divulgar, se manter e se mostrar como a gente é. E hoje as pessoas exigem isso de um artista. A gente tá aprendendo ainda a mexer nas redes sociais, a gente ainda não é tão ativo, não é tão bom com algoritmos, com se comunicar através das redes, mas a gente tá melhorando. Ainda é um desafio muito grande pra nós, porque começamos nos focando muito na música. Mas a gente sabe que tem que vir pra esse lado digital porque, como falei, nosso público é muito jovem e muito ativo nas redes sociais. A gente também precisa ser muito ativo e saber se comunicar com essas pessoas.
JACKSON— O que não pode faltar num rolê da DUPLA 02?
THALIN — Cinco coisas que não podem faltar num rolê da DUPLA 02: maconha, música, dança, cerveja e muito respeito por todo mundo que tá no ambiente. E por todo mundo que também não tá no ambiente, né? Respeito sempre é o mínimo.